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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

a quintessência renato carreira

Eis a quintessência, onde se fala de Carnaval, Herman José e Joana Amaral Dias, do novo Público, de um Fiat Panda azul, mas também do sismo, do acidente no Tua, do Benfica, do referendo, do Dia dos Namorados, da OPA da Sonae, da AR.CO, de cocaína, do Hospital de Peniche e do 24 Horas. Vendo bem, ficou pouca coisa de fora. Com Renato Carreira, o balanço do que passou nos primeiros cinco sétimos da semana.

O Sim no referendo, o sismo, o desastre no Tua, a vitória do Benfica. O que dizer desta semana?
Cheguei a temer a repetição do resultado negativo da última vez e vi tudo muito tremido e quase a ir pela ladeira abaixo. Mas o golo no fim do jogo tranquilizou-me.

Também ficou para trás o Dia dos Namorados... Balanço final?
Porque não me retribuíste o postal e as flores? Acho isso cruel.

Quase pior: vem aí o Carnaval. O que esperar?
O habitual. "Mulatas" pálidas pouco vestidas a abanar as banhas para espantar o frio. Travestis pouco convincentes a esfregarem-se pelos postes de iluminação pública e carros alegóricos de grande sagacidade.

Na OPA, a Sonaecom pediu quarta-feira esclarecimentos sobre... pouco interessa. O que dizer desta trapalhada?
Será verdade que o filho do Belmiro foi produzido em laboratório a partir de um pêlo do nariz do pai? Isso é que verdadeiramente interessa.

Em Madrid, Espanha, começou a ARCO 2007. Alguma expectativa especial em torno da feira de arte?
Claro. Conhecer a localização exacta da zona das farturas e dos carrosséis.

Nem de propósito, foi anunciado esta semana que as apreensões de cocaína mais que duplicaram em Portugal no ano passado.
*sniiiiiiiiiiiiiiifff* Ah sim?

Que tal o novo programa de Herman José?
Por acaso até me ri bastante. Foi muito depois de o programa ter acabado e, agora que penso nisso, era a propósito de outra coisa qualquer mas é verdade que me ri. No entanto, não me parece que o objectivo fosse realmente fazer alguém rir mas permitir aos autores e equipa de produção ficarem convencidos de ter produzido algo genial e inovador (como já vinham prometendo há meses na imprensa). E, se estão realmente convencidos disso, quem somos nós para os acusar de apresentar uma revisitação ridícula de fórmulas que tiveram sucesso no passado mas que hoje são só "mais do mesmo"? O Senhor José faleceu. Deixem estar o seu cadáver sossegadinho e parem de o cutucar com um pau.

E a noite de análise ao referendo nas televisões nacionais?
Joana Amaral Dias = boa e gira; Matilde Sousa Franco = má e feia.

A nível regional, terça-feira os municípios do Oeste manifestaram-se contra o eventual encerramento das urgências do Hospital de Peniche. Onde está a surpresa?
A surpresa está dentro de uma caixa de sapatos no banco de trás de um Fiat Panda azul estacionado numa rua de pouco movimento em Torres Vedras.

O que dizer do novo grafismo do Público?
Gostaria mais se o P não tivesse sido censurado. A versão original era :-P

E da manutenção do grafismo - vamos chamar-lhe grafismo - do 24 Horas?
Acho que se adequa perfeitamente ao jornal - vamos chamar-lhe jornal.

1 comentário:

[ momentos ] disse...

é impressão minha, ou aquilo de público já só tem o nome (abreviado a p)?

o mais horrivel é as linhas de cabeçalho a indicarem para outras pa´ginas