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sexta-feira, maio 04, 2007

a quintessência renato carreira


Este blog tem menos de 100 metros quadrados, mas ainda assim é possível ler aqui a quintessência de Renato Carreira.

Lei Anti-Tabaco: em que é que vamos ficar?
É provável que fiquemos num Miguel Sousa Tavares a espumar da boca. Para não piorar as coisas ainda mais, espero que não proíbam tão cedo o consumo de whisky e a autoria de literatura duvidosa.

Que país dará asilo a Carmona Rodrigues?
Porque falamos em suspeitas de irregularidades camarárias, apostava em Felgueiras ou Gondomar.

Depois de Santana Lopes e desta semana, pode falar-se em Maldição do Túnel?
Claro que pode. É melhor do que falar em Santana Lopes.

Afinal, a quem falta Alberto João Jardim chamar fascista?
A Benito Mussolini. E a si próprio (não necessariamente por esta ordem).

Um vaticínio para as eleições na Madeira.
Difícil. Muito difícil. Mas creio que a vitória da CDU é inevitável. Com o PND em segundo lugar. Terá de haver um governo de coligação entre as duas forças.

Concorda com o regresso do Cabaret da Coxa?
Concordaria com um programa único para empalamento televisionado de Rui Unas num eucalipto de ponta aguçada. Talvez seja melhor voltar a perguntar num dia em que a minha tolerância de pseudo-fenómenos televisivos esteja mais elevada.

E com o resultado do Benfica - Sporting?
O empate foi justo, a operação correu bem e o Pantera Negra foi logo para casa. Nada a dizer.

Os EUA elogiaram esta semana a acção da PJ no combate ao terrorismo. Festas na cabeça?
Sim. Resta saber em qual.

Que herança deixa Rostropovich?
Três arcos de violoncelo, um par de meias siberianas tecidas à mão e uma colecção de cromos alusivos a Iuri Gagarine.

O PSV foi campeão da Holanda por um golo. Moral da história?
Que saudades de Koeman e do seu futebol pragmático. Mais saudades do que eu só terá o Beto.

Na Turquia as coisas aquecem em torno da manutenção do estado laico. Qual o caminho correcto?
Eu de turcos não quero saber. São feios, sujos, corruptos e desorganizados. E é por isso que não deve ser permitida a entrada da Turquia na grande família europeia. Para preencher esses nichos já cá estamos nós.

Se isto fosse a Sociedade das Nações, com que música terminávamos o programa?
"Abram Alas para o Noddy." Porque sim.

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